segunda-feira, março 31, 2008
Verdades absolutas e questões retóricas que só me ocorrem em Março.
Se eu não "dou" a minha personalidade e o meu amor a toda a gente, indiscriminadamente...porque raio daria o meu corpo?
Life is but the playground of souls.
Se eu não "dou" a minha personalidade e o meu amor a toda a gente, indiscriminadamente...porque raio daria o meu corpo?
Life is but the playground of souls.
sábado, março 22, 2008
Recentemente descobri esta pequena maravilha de página (que foi onde fui buscar a música de um dos posts abaixo)e não posso deixar de fazer menção a tão brilhantes escolhas musicais.
O Sr.Marius (um grande bem haja seja ele quem for) colocou online coisas como albuns do Vitorino, Fausto, Carlos Paião e, melhor ainda, João Villaret e José Mário Branco. Coisas que não ouvia desde que tinha os meus 10 anos e ainda era obrigada a ouvir os LPs dos meus Pais.
Nós perdoamos-lhe o lapso "Bruce Springstein" só por nos permitir ouvir o Cinderella do Carlos Paião ou o Laurinda do Vitorino. Pior é apercebermo-nos de que a música que cantarolavamos inocentemente afinal é sobre a Laurinda dormir com um gajo qualquer enquanto o marido tinha ido à feira.
O Sr.Marius (um grande bem haja seja ele quem for) colocou online coisas como albuns do Vitorino, Fausto, Carlos Paião e, melhor ainda, João Villaret e José Mário Branco. Coisas que não ouvia desde que tinha os meus 10 anos e ainda era obrigada a ouvir os LPs dos meus Pais.
Nós perdoamos-lhe o lapso "Bruce Springstein" só por nos permitir ouvir o Cinderella do Carlos Paião ou o Laurinda do Vitorino. Pior é apercebermo-nos de que a música que cantarolavamos inocentemente afinal é sobre a Laurinda dormir com um gajo qualquer enquanto o marido tinha ido à feira.
segunda-feira, março 17, 2008
domingo, março 16, 2008
"Meu amor quando eu morrer
Ó linda
Veste a mais garrida saia
Se eu vou morrer no mar alto
Ó linda
E eu quero ver-te na praia
Mas afasta-me essas vozes
Linda"
Tenho medo, Mãe. Muito mais do que pensei que teria. Medo da morte, medo da vida, medo da dor e da solidão, das palavras e do que vem depois delas. Um medo que me consome os dias e me mata devagarinho, e não tenho força para vestir saias garridas e ir para a praia dançar. Eu, que nunca tive medo de nada, agora tremo. Treme-me o peito, que fica sem ar, ironia, depois de tantos anos sem que nada me impedisse de respirar.
Ó linda
Veste a mais garrida saia
Se eu vou morrer no mar alto
Ó linda
E eu quero ver-te na praia
Mas afasta-me essas vozes
Linda"
Tenho medo, Mãe. Muito mais do que pensei que teria. Medo da morte, medo da vida, medo da dor e da solidão, das palavras e do que vem depois delas. Um medo que me consome os dias e me mata devagarinho, e não tenho força para vestir saias garridas e ir para a praia dançar. Eu, que nunca tive medo de nada, agora tremo. Treme-me o peito, que fica sem ar, ironia, depois de tantos anos sem que nada me impedisse de respirar.
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Tradução, por favor.
I will forever remember the day my kisses broke apart from my lips and took my heart with them.
Fica para sempre na minha memória o momento em que os meus lábios se separaram dos meus beijos, ficando o meu coração a flutuar no espaço indivisivel de segundos que se repetem nos meus sentidos, uma e outra vez, como vagas que me enchem de um frio aterrador, de não conseguir nunca mais reunir os meus beijos aos meus lábios.
É o que dá ouvir Fausto quando se tem 8 anos. Depois aos 30 faz-se o download do álbum e começamos a escrever coisas sobre o nosso coração ficar a flutuar no espaço. Ainda bem que foi no espaço, se fossem linhas etéreas outra vez acho que me despedia deste posto de escriba permanente, que nem me permite levar-me um pouco menos a sério.
"Se eu vou morrer no mar alto ó linda,
eu quero ver-te na praia"
Fica para sempre na minha memória o momento em que os meus lábios se separaram dos meus beijos, ficando o meu coração a flutuar no espaço indivisivel de segundos que se repetem nos meus sentidos, uma e outra vez, como vagas que me enchem de um frio aterrador, de não conseguir nunca mais reunir os meus beijos aos meus lábios.
É o que dá ouvir Fausto quando se tem 8 anos. Depois aos 30 faz-se o download do álbum e começamos a escrever coisas sobre o nosso coração ficar a flutuar no espaço. Ainda bem que foi no espaço, se fossem linhas etéreas outra vez acho que me despedia deste posto de escriba permanente, que nem me permite levar-me um pouco menos a sério.
"Se eu vou morrer no mar alto ó linda,
eu quero ver-te na praia"
can i wake up now, please?
Most of understanding comes from sharing a language, one code of signs and symbols upon which moral patterns are knitted and emotions expressed.
So go ahead. Shatter my alphabets.
It doesn't stop me from knowing something you don't.
So go ahead. Shatter my alphabets.
It doesn't stop me from knowing something you don't.
quarta-feira, março 12, 2008
Sendo eu adepta da loucura como um divertimento, estes senhores são, para mim, um assombro. A próxima missão é no Harrods. E eu vou lá estar. O nonsense, o "what if we..." é fantástico.
Improv everyhwhere. They do cause scenes.
http://www.improveverywhere.com
Improv everyhwhere. They do cause scenes.
http://www.improveverywhere.com
New Banksy popped up, under the bridge where Hackney Road meets Cambridge Heath Road. It says: "HMP London, open prison, ID cards required".
Assim que puder coloco imagem.
Um dos mais famosos dele (fonte www.banksy.co.uk)

Assim que puder coloco imagem.
Um dos mais famosos dele (fonte www.banksy.co.uk)

segunda-feira, março 10, 2008

"...ainda um dia hei-de perceber como raios tu ficaste com a vida que idealizei para mim e eu fiquei com a que tu idealizaste para ti."
Pois de facto, não sei.
quarta-feira, março 05, 2008
"The Last Confessions of a Dying Star"

Dizem os crentes que nada na vida acontece por acaso. Que não há acidentes, não há coincidencias, não há linhas de vida nas palmas de mãos alheias que se cruzem ao acaso. Há mapas com linhas de amor traçadas com pó de estrelas. Somos todos feitos de isso mesmo, pó de estrelas. Que não, recusam os cépticos, somos todos um mar com correntes sem sul.
Eu acredito que não, não há coincidências. Há um sem fim de portas que podemos abrir, causando reacções em cadeia. Há sentido no acaso, mas escapa-nos porque os nossos olhos são feitos de momentos.
A falta de sentido assusta-me, faz-me ficar fria, incapaz de reacções. Muda-me as letras, ata-me a língua e os pulsos e entrelaça-me a voz. Com a tua.
Eu acredito que não, não há coincidências. Há um sem fim de portas que podemos abrir, causando reacções em cadeia. Há sentido no acaso, mas escapa-nos porque os nossos olhos são feitos de momentos.
A falta de sentido assusta-me, faz-me ficar fria, incapaz de reacções. Muda-me as letras, ata-me a língua e os pulsos e entrelaça-me a voz. Com a tua.
